Guarda Compartilhada - Mitos e Verdades
A guarda compartilhada é um modelo de guarda de filhos em que ambos os pais têm a responsabilidade de cuidar da criança ou do adolescente, mesmo após a separação ou divórcio. Essa modalidade de guarda tem como objetivo garantir que ambos os genitores tenham a oportunidade de participar ativamente da vida de seus filhos, mesmo após a dissolução do relacionamento.
Um dos mitos em torno da guarda compartilhada é que ela é necessariamente sinônimo de igualdade no tempo de convivência dos filhos com cada um dos pais. Embora seja um modelo de guarda que visa a divisão equilibrada da responsabilidade parental, nem sempre é possível manter um esquema de tempo igual para cada genitor. Isso pode depender de fatores como a disponibilidade de cada um dos pais, a localização geográfica dos domicílios, entre outros.
Outro mito é que a guarda compartilhada só é possível em casos de separação amigável. Na verdade, embora seja mais fácil implementá-la quando os pais têm um bom relacionamento, a guarda compartilhada pode ser concedida em casos de litígio, desde que seja considerado o melhor interesse da criança ou do adolescente.
Um aspecto importante sobre a guarda compartilhada é que ela pode oferecer muitos benefícios para a criança ou adolescente. Isso porque, além de manter um contato próximo com ambos os genitores, a criança tem a oportunidade de desenvolver laços afetivos e relações saudáveis com cada um deles. Além disso, a guarda compartilhada pode reduzir os conflitos entre os pais, pois eles precisam colaborar para tomar decisões importantes sobre a vida da criança, o que pode gerar um ambiente mais pacífico e harmonioso para todos.
Por fim, é importante destacar que a guarda compartilhada não é uma solução universal para todos os casos de separação ou divórcio. Cada situação é única e precisa ser avaliada individualmente pelos pais e pelos profissionais envolvidos, como advogados, assistentes sociais e psicólogos. O mais importante é sempre buscar o bem-estar e o melhor interesse da criança ou adolescente, levando em consideração as necessidades e desejos de todos os envolvidos.